O caso do 'Tio Paulo' não é o único crime bizarro que está tomando conta das manchetes do mundo inteiro. Na Rússia, um influenciador foi condenado pela morte do filho recém-nascido. Maxim Lyutyy queria provar a teoria de que humanos poderiam viver consumindo apenas luz e deixou o seu bebê morrer sem comida e água. Entenda os detalhes.
Em março de 2023, o filho recém-nascido de Maxim Lyutyy morreu por desnutrição. O bebê não tinha sido registrado até o momento e havia nascido em casa. Acredita-se que a criança tenha nascido no dia 11 de fevereiro de 2023. Quando foi encontrado no hospital, pesava apenas 1,5 Kg, número muito abaixo do normal.
No dia 5 de março, pouco menos de um mês após sua possível data de nascimento, o bebê não conseguia mais respirar e teve crises de convulsão. Então, os pais o levaram ao hospital, onde ele não resistiu.
Acontece que a criança estava sem consumir comida e água. O motivo da desnutrição foi causado pelo próprio pai, Maxim Lyutyy. Ele tinha uma teoria de que os humanos poderiam sobreviver apenas através da luz solar. Maxim Lyutyy queria decidiu a 'fotossíntese humana' com o filho, deixando-o sem comida e água. Por conta disso, ele acabou vindo à óbito.
Neste domingo (14), Maxim Lyutyy se declarou oficialmente culpado pela morte do filho recém-nascido. Assim, ele foi condenado a 8 anos de prisão. A mãe do bebê, por sua vez, foi condenada a cumprir 2 anos de serviço comunitário. Sua pena foi mais branda porque ela alegou que estava em um relacionamento abusivo onde era manipulada pelo marido a não alimentar o filho.
Apesar disso, a mãe contou que tentou amamentar o bebê escondido, mas tinha anemia, o que deixava o leite sem os nutrientes necessários para alimentar a criança. Mesmo tendo admitido sua culpa, Maxim Lyutyy negou ter proibido a esposa de alimentar o bebê do casal.
Maxim Lyutyy é um influenciador russo de 44 anos. Ele falava muito sobre energia e corpo nas suas redes sociais. O influencier se considerava o fundador de um projeto de limpeza e cura do corpo.
Maxim Lyutyy chegou a vender cursos online voltados ao tema que propagava e também já foi processado por charlatanismo, pois dizia que conseguia curar doenças das pessoas com sua energia. Agora, ele está condenado a 8 anos de prisão por assumir a culpa pela morte do filho.