Enquanto atrizes como Fernanda Souza radicalizam quando precisam perder uns quilinhos e cortam até os carboidratos do cardápio, Helô não quer nem ouvir falar em restrição alimentar. E não abre mão de seus pratos preferidos: "Sinceramente, acho que dieta é para pessoas doentes. O máximo que faço é não comer doce, por não gostar, e procuro ter uma alimentação saudável. Como arroz, feijão, legumes, carnes, saladas e frutas, mas não dispenso sorvete e o chocolate de vez em quando".
A musa de Vinícius de Moraes também recomenda que para estar em dia com o próprio corpo é importante estar atento ao que se bebe, e não só ao que se come. "Os sucos são a minha preferência nas bebidas. Nunca me liguei no álcool e nem no cigarro. Talvez essa seja uma dica para se manter melhor do que o esperado na melhor idade", disse a apresentadora que ainda exibe o "corpo dourado do sol de Ipanema", como é descrita nos versos da canção.
Como não há milagre, exercícios estão sim na rotina da mãe de Ticiane Pinheiro. "Faço aula de dança coreografada duas vezes por semana. Também caminho na esteira de vez em quando e pelo menos uma vez por semana faço musculação. Assim ganho força muscular para acompanhar as atividades com as netas". Helô é avó de Rafaella, Lolly e Bruna.
Casada há 45 anos com o engenheiro Fernando Pinheiro, Helô, que reside em São Paulo, sempre desfila o corpo enxuto pela orla carioca quando está pela Cidade Maravilhosa. Mas jura que nã recebe mais tantos elogios quanto antigamente. "Talvez o termo 'paquerada' me lembre o passado. Acho que por ser uma pessoa pública. Mas algumas vezes eu mesma não percebo certo interesse, e minhas amigas falam: 'tá podendo!!!!' Dou risada", conta.
Helô lançou uma autobiografia no final de 2012 e sonha que o livro vire um filme estrelado por Ticiane, com ela como narradora. "Eu participaria no estilo do filme 'Titanic', lembrando o passado, representado nas telonas pela Ticiane, que acho perfeita para isso. Ainda mais agora que está com os cabelos escuros como eram os meus na época", conclui a "menina que vem e que passa".
(Por Patrick Monteiro)