Daiana Garbin está vivendo um momento especial. À espera do primeiro filho, a jornalista tem se dedicado à gravidez de Lua, fruto do casamento com o apresentador Tiago Leifert. A menina tem previsão para nascer a partir do dia 21 de outubro. "Estou tendo uma gravidez muito abençoada. Só agora, entrando no oitavo mês, que estou percebendo mais cansaço, às vezes falta de ar. Mas, no geral, estou muito disposta, trabalhando bastante e muito feliz. A bebê está ótima, crescendo superbem e saudável", afirmou ao "Gshow".
Daiana contou que teve medo de engravidar e ver seu corpo passar por transformações. "Foi por causa do medo que eu adiei a gravidez por tantos anos. Eu sabia que precisava fazer o tratamento, me sentir fortalecida, então eu me preparei muito emocionalmente para isso. Fico feliz de ver minha barriga crescer e gerar uma vida. Todo aquele medo, do que ia acontecer com o corpo, se transformou em amor. Isso é muito bonito", disse a artista.
Ser mãe de menina também foi um outro "susto" pelo qual Daiana passou: "Quando o médico falou, eu fiquei muito preocupada. Eu dizia para o meu marido: 'Meu Deus, tinha que ser menino, eu não vou saber criar uma menina.' E ele foi muito bonitinho e disse: 'Dai, é claro que tinha que ser uma menina. É claro que Deus ia te mandar uma menina para você ter a oportunidade de fazer diferente, e de ensinar a ela tudo o que você aprendeu'. Então, eu realmente acho que Deus me mandou uma menina para poder fazer as pazes com a mulher que eu sou, com o meu feminino que machuquei por tantos anos. Vai ser um renascimento, um desafio e um momento muito especial".
Daiana lançou "A Vida Perfeita Não Existe" e tem um canal no YouTube que ajuda mulheres e homens, com conteúdos que abordam questões relacionadas à autoimagem, transtornos alimentares e saúde mental. Com o novo trabalho, ela se aprofundou nos relatos que recebeu e mostrou que há dores mais profundas que vão além da relação do corpo e da comida. "Cada capítulo é um tema diferente. Eu falo de culpa, vergonha, autopunição, apego ao sofrimento, raiva, inveja. Conforme eu fui estudando e entrevistando profissionais de saúde, fui vendo que por trás delas, tinha uma profunda desvalorização, uma sensação de 'eu não tenho valor', 'eu não sou capaz'...", relatou.
(Por Patrícia Dias)