Grávida de cinco meses, Nathalia Dill está na expectativa para o nascimento da primeira filha. Em entrevista à "Marie Claire", atriz definiu o nome escolhido para a menina. "É muito estranho já dar um nome sem ver o rosto. Eu gostei de vários nomes, mas todos foram meio que caindo. Então o Pedro veio com esse nome, Eva, um nome curto. Minha mãe estranhou, confesso, parece o dela [Evellyn]. Fica uma homenagem, né? É engraçado que os amigos gostaram, mas os nossos pais não gostaram muito. Agora o pai do Pedro está gostando, mas foi engraçado. É um nome que está voltando, eu acho. Tem esse conflito de gerações", disse.
Nathalia contou também como pretende abordar questões de gênero na criação da pequena. "Será que estabeleço essa coisa do gênero? Achei mais fácil saber [o sexo], já digo que é uma filha, mas será que estou impondo uma coisa que não deveria? Tudo que me mandam de presente é para menina. Já vira uma divisão tão brutal de gênero e ela ainda está na barriga. Eu não sei o que vou passar para ela, sei que já estou nessa confusão e estou tentando fazer de uma forma que ela se sinta livre, que ela se sinta potente para decidir o que quiser ser. Vai que ela não quer ser menina?", comentou.
Nathalia detalhou a reação do músico Pedro Curvello quando contou da gravidez. Segundo a artista, o casal pediu o teste de gravidez no mercado como quem não quer nada, junto da lista com pães e outras compras. "Tirei uma foto dele e tenho até hoje, mas ele me proibiu de mandar para as pessoas. Ele ficou uma hora sem me responder e demorou para passar o choque, isso porque estava animado. Mas é um mix de sensações. É contraditório: quer e não quer, tem desejos e medos. Fica tudo misturado e é muito estranho. A gente tem culpa porque queria estar mais feliz", explicou.
Em casa no Rio de Janeiro com Pedro, Nathalia afirmou que o isolamento social praticamente fez o namoro virar casamento. Eles, que já fizeram união estável, pretendem realizar uma cerimônia quando for possível, após a pandemia do novo coronavírus. "Sou louca para fazer uma cerimônia legal, eu queria fazer alguma coisa para reunir a família, mas agora sabe-se lá quando vai dar. Algumas pessoas já estão fazendo festas, mas tão chato fazer assim, né?", entregou.
(Por Patrícia Dias)