Mãe coruja, Giovanna Ewbank contou que sua visão sobre o racismo mudou após a adoção da pequena Títi, filmada pela atriz em bastidores de gravação. "Ela chegou já me ensinando uma porrada de coisa. Chegou fazendo um furacão na minha vida. Sempre soube que existia a desigualdade racial, preconceito, mas não estava perto de mim, não tinha essa noção. Hoje, quando entro em um restaurante, quero ver quantos negros estão sentados comendo no mesmo restaurante que eu. Eu quero que nos ambientes que eu estou, quero ver quantos negros e negras estão ali comigo. Minha vida mudou completamente depois que a Titi chegou na minha vida", disse a mulher de Bruno Gagliasso, com quem mantém um casamento feliz.
Ainda em seu canal no YouTube, Giovanna contou o que almeja para o futuro da herdeira, clicada cheio de estilo em foto de maiô. "Meu objetivo de vida é que ela seja a mulher mais feliz desse mundo, empoderada, que lute por seus direitos, que sirva de inspiração para outras crianças e mulheres negras. É tentar pelo menos alertar para pessoas que sabem que existe a desigualdade racial, assim como eu sabia, mas alertar para que as pessoas façam alguma coisa. Eu sabia e não fazia, porque não tava ao meu redor. Nunca fui racista, mas não fazia nada por isso. Hoje o que mais quero é abrir os olhos e alertar a população para a desigualdade racial, essa questão. Acho que a Titi tem muita importância nessa questão. Sem querer, ela já movimentou a minha vida e de várias pessoas. Deus não faz nada por acaso, ele precisa dar uma chacolhada em mim, no Bruno e nas pessoas ao nosso redor. Hoje a nossa maior preciosidade é a Titi, que ela seja feliz, empoderada, maravilhosa e lute por tudo que ela quer", disse a loira, alvo de elogios do marido durante viagem à Grecia.
Giovanna falou também como vê sua história com a pequena, de 4 anos, e comentou como isso influência a sociedade. "A vida é nossa, a gente vive uma vez. Nós somos protagonistas das nossas vidas. Já tive vários momentos em que minha vida foi muito exposta. Já me separei do meu marido, fiquei muito abalada. Mas nunca deixei que o que as pessoas pensam sobre a minha vida interferisse no que sinto, penso e quero para mim. Não pensava em adotar ou ter filho tão cedo. Gosto muito de trabalhar. E fui ao Malaui, a trabalho e me apaixonei pela Titi. Sabia que ela era minha filha. Quando liguei para o Bruno e disse que encontrei a nossa filha, óbvio que sabíamos o que iam falar. 'Ah, mas não foi no Brasil', 'isso ou aquilo'. F... Vou deixar de viver o amor verdadeiro por conta do que vão falar?", questionou.
(Por Patrícia Dias)