Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso compareceram ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro na noite desta quarta-feira (10). Esta foi a primeira aparição do casal, que está de volta ao Brasil, após episódio de racismo envolvendo seus filhos Titi e Bless. Bruno celebrou sua indicação na categoria de Melhor Ator por causa do seu trabalho no filme "Marighella". Quem também estava no evento foi o ator português Ricardo Pereira, que lamentou racismo sofrido pelos filhos do casal.
Bruno, que defendeu Giovanna após ela reagir aos ataques racistas, comemorou a indicação. "Estou feliz da vida, principalmente porque estou dividindo essa indicação com pessoas que admiro e respeito muito, em que sempre me inspirei. Isso para qualquer ator é maravilhoso, principalmente se tratando de um filme como o nosso. Existem muitas formas de protestar e arte é uma delas. Marighella está concorrendo há 17 categorias, é muito simbólico, diz muito", disse em conversa com a imprensa.
Comandando o podcast Quem Pode, Pod ao lado de Fernanda Paes Leme, Giovanna comentou sobre seu retorno às telinhas. "Acabei de filmar uma série, que ainda está sendo finalizada. Eu gosto de atuar, eu sou atriz e nunca vou deixar de ser, mas minha paixão é apresentar", contou.
"Todos os papos ali me atravessam de alguma maneira. Hoje temos muitos recursos, muitas maneiras de saber sobre diversos temas e todos os convidados estão vindo muito preparados e com coisas muito legais para dizer. E todas as entrevistas ali me atravessam de maneiras diferentes, sejam por coisas que eu já sabia ou não. Como foi o caso da Angélica, que falou de um caso de abuso sexual. Acho que estamos realmente tocando uns aos outros", afirmou.
Durante sua passagem pelo evento que reuniu alguns famosos, Ricardo Pereira comentou o caso envolvendo Titi e Bless, filhos de Giovanna e Bruno. O ator português falou sobre erradicar o racismo e respeitar todas as pessoas.
"A gente tem que erradicar isso, falar desses temas e chamar atenção das pessoas porque isso não pode acontecer. A gente deve respeitar todas as pessoas, religiões e a diversidade que o mundo tem, em qualquer lugar. Não se pode generalizar e dizer que isso está acontecendo com todas as pessoas que têm ido para Portugal. Essas situações têm que ser apontadas e denunciadas para serem corrigidas", comentou.