Criar uma mulher empoderada para o mundo: este é o desafio de Deborah Secco na maternidade com Maria Flor. A atriz faz jus a fantasia de heroína que usou no Camarote Allegria, no carnaval, e destaca a importância de lutar pelo empoderamento feminino em entrevista ao Purepeople. Mãe de uma menina de 4 anos, a protagonista de "Salve-se Quem Puder" aponta a necessidade da inserção sutil do feminismo na criação da filha. Além disso, a artista comenta sobre os avanços frente a conscientização do papel da mulher do mercado aliado ao aumento da união feminina em casos de exposição de outra companheira. Fique por dentro do papo!
Filha da atriz, Maria Flor é incentivada desde pequena a ser independente. A prova disso é que, com apenas 4 anos, a menina já demonstra habilidade com instrumentos musicais. De acordo com Deborah Secco, a ideia é incentivar, de forma sutil, a herdeira a tomar suas próprias decisões. "Eu falo e repito sempre que ela pode ser o que quiser", avisa a artista.
Quando se trata de empoderamento feminino, Deborah Secco busca aconselhar a filha de 4 anos a ter seu lugar de voz e ajudar as amigas neste processo. "Sempre digo a Maria Flor que não precisa se preocupar com o que os outros pensam. Incentivo a minha filha a ajudar as amiguinhas, porque juntas elas são mais fortes. É isso que eu faço. Vou introduzindo tudo o que eu faço na minha vida e tudo o que aprendo", aponta.
A união feminina está cada vez mais em voga. Deborah Secco, por exemplo, acompanhou de perto aos desfiles no Camarote Allegria e celebrou o sucesso das mulheres que cruzaram a avenida. "Acho que a gente já passou da era de se olhar com mais empatia, com mais generosidade. A vida tá realmente muito difícil pra todo mundo. E a gente poder não competir, sabe? Poder se ajudar, se respeitar, torcer umas pelas outras acho que é nossa obrigação enquanto mulher. E isso, graças a Deus, cada vez se mostra mais presente", avisa.
A luta pelo empoderamento feminino ainda não terminou. Deborah Secco listou alguns avanços que ainda julga necessários neste ano de 2020. "Conquistar mais união, respeito e sororidade. Espero que a gente consiga entender umas as outras. Fomos criadas em uma sociedade machista e estamos aprendendo. Eu estou descobrindo muitas coisas e quero melhorar cada vez mais. Quero entender cada vez mais com relação a quanto e como uma mulher deve e pode ajudar outra mulher", comemora.
(Por Ana Clara Xavier)