Deborah Secco falou da estreia da filha na TV. Seguindo os passos da mãe, Maria Flor, de 5 anos, gravou "Salve-se Quem Puder" recentemente. 'Ela adorou participar da novela, mas é muito novinha ainda. Para ela, tudo é uma brincadeira. Acho que ela não tem ainda ideia da seriedade disso tudo", disse a mulher de Hugo Moura à colunista Patrícia Kogut, do jornal "O Globo".
Deborah encontrou tempo na rotina atribulada para interagir com os fãs nas redes sociais e comentar as travessuras de Íris, sua personagem em "Laços de Família", novela que foi marcada por polêmicas. A atriz contou que o papel tem um peso em sua carreira.
Por esse motivo, durante alguns anos, ela até guardou um look que remetia à vilã: "Por anos, eu guardei o macacão da Íris. Um macacão vermelho que ela usou na cena da morte da Ingrid (Lilia Cabral). Com o passar dos anos, a roupa parou de caber. Em algum momento, eu doei".
Deborah também opinou sobre o triângulo amoroso que envolve Helena (Vera Fischer), Camila (Carolina Dieckmann) e Edu (Reynaldo Gianecchini). "Hoje, mais do que nunca, a gente tem esse entendimento de que a errada não é só a Camila. Edu é muito errado também. Mas hoje, mais do que tudo, depois de errar com a vida, a gente vai evoluindo e amadurecendo", destacou.
"Hoje tenho total entendimento de que homem comprometido, para mim, é mulher. Principalmente sendo comprometido com alguém próximo, uma mãe, uma irmã, uma amiga... Camila errou bastante. E o Edu, também, por se envolver com a filha da mulher com quem ele estava. Todos podiam ter conversado antes. Realmente, a Camila foi uma Judas", afirmou.
Com 20 anos na época da gravação da trama, Deborah vivia uma outra fase na vida pessoal. Hoje com 41, a artista olha para trás e revela qual conselho daria à jovem. "Eu diria para ela aproveitar todas as histórias. História para contar é o que a gente leva da vida, nossas experiências. Eu diria para ela aproveitar muito a vida", comentou.
Há alguns meses, Deborah apresentou pela primeira vez um programa para a internet: "Liberdade vem de dentro", que falava sobre sexualidade feminina. "Eu adorei apresentar no canal do GNT, me diverti muito. Era um programa que tinha muito a ver comigo. Não tenho planos de apresentar novamente, mas eu gostaria. Seria uma experiência legal fazer algo neste sentido", pontuou.
"Ouvi mulheres dizendo que escutar sobre o tema abriu os olhos delas, trouxe autoconhecimento. Elas passaram a não se sentir sozinhas na ausência do prazer em determinados momentos ou na vergonha, no medo. Acho de suma importância a gente poder falar sobre isso. A sexualidade foi oprimida por tanto tempo. A gente foi ensinada a achar que nosso prazer é pecado, errado. E nosso prazer é tão genuíno, necessário. É importante tirar esse tabu, fazer com que esse assunto se torne cotidiano", declarou.
(Por Patrícia Dias)