Fabio Porchat é um apresentador popular, com boa aceitação entre a classe artística, jornalistas e telespectadores. Contratado pelo Grupo Globo desde o início de 2019, ele está de namoro com a casa para ganhar uma atração na TV aberta.
O sucesso do "Que História é Essa, Porchat", no GNT, levou o programa para a emissora em outubro do último ano, e a excelente repercussão fez a direção pensar na possibilidade de Porchat substituir Fausto Silva, que deixará o "Domingão" em dezembro após 32 anos de sucesso no canal.
Segundo a colunista Carla Bittencourt, Fabio é um nome querido entre os poderosos dentro da Globo, querido por anunciantes e um profissional fácil de lidar. O humorista também não é envolvido em escândalos, polêmicas e com políticos.
O único entrave ainda é a indecisão de Luciano Huck sobre investir na carreira política em 2022 ou não. O marido de Angélica seria a primeira opção para ocupar o lugar de Fausto.
Marcio Garcia segue na fila de espera pelo domingo, mas o atual momento de Porchat o coloca em uma posição melhor que o colega. Já Marcos Mion está fora desta disputa. Acertando sua ida para a Globo, ele é cotado para ficar à frente do especial "No Limite", cujo os competidores serão participantes de edições passadas do "Big Brother Brasil".
Recentemente, Fabio participou de um papo com o apresentador Manoel Soares e Preto Zezé, presidente da Central Única das Favelas, no "É de Casa". O ator lembrou que se declarou um racista em desconstrução depois de saber o que é o racismo estrutural e fez uma autocrítica no programa.
"É com vergonha que eu digo isso, não é me orgulhando, ao contrário, é triste o que eu estou falando. Eu estou falando de um racismo que está no dia a dia, que o brasileiro considera um 'outro racismo', como se tivessem níveis de racismo", explicou. Porchat também deu exemplos de como o racismo pode ser identificado no cotidiano.
"Foi a partir dele (racismo estrutural) que eu me descobri racista. É muito duro, muito doloroso assumir que a sociedade é racista, que você se beneficia dessa sociedade racista, que as coisas que eu consegui – claro que tem mérito meu, é lógico que eu lutei por isso - foi porque eu comecei essa corrida muito lá na frente do que vários amigos negros, que não têm essa possibilidade", ressaltou.
(Por Patrícia Dias)