A remodelação de bumbum é uma técnica que tem crescido entre as famosas. As atrizes Bruna Marquezine, Grazi Massafera e Claudia Raia são adeptas ao tratamento; as influenciadoras Virgínia Fonseca e Flávia Pavanelli também se renderam ao procedimento. O método acelera os resultados que são obtidos com atividade física e promete construir uma região glútea livre de defeitos.
A médica, que também atua na área estética, Dra. Mariana Ribeiro comenta que essa técnica é minimamente invasivo. Ela é feito com a aplicação de biocompatíveis para harmonizar, definir e dar volume ao bumbum. Além disso, é um procedimento que melhora a aparência da celulite e a flacidez da região.
"Na remodelação do bumbum nós trabalhamos diretamente a musculatura da região, com um implante que estimula a produção de colágeno. O resultado é parecido com o da musculação e não causa riscos à saúde", comenta.
Entretanto, mesmo sendo um procedimento não cirúrgico, ela alerta que a execução da remodelação é restrita a médicos. É importante ter um bom conhecimento da técnica. A Dra. Mariana acrescenta que a paciente ainda deverá manter uma alimentação saudável e uma rotina de atividades física, pois é necessário manter o IMC (Índice de Massa Corporal).
"É necessário que haja treinamento e capacitação técnica. Isso porque, após a anestesia local, o produto é injetado dentro do músculo com cânula ou pistola de aplicação. Caso seja feito por um não médico, o risco de intercorrências é grande. Em uma bioplastia bem conduzida, é praticamente impossível distinguir entre um aumento de volume conseguido por exercício e o volume obtido com ela. Além disso, o resultado é definitivo", diz.
Quanto ao produto utilizado pela médica para fazer a remodelação de bumbum, o PMMA, não oferece riscos à saúde das pacientes. A Dra. Mariana Ribeiro reforça que ele é utilizado em locais como Estados Unidos e Canadá, e até mesmo em países europeus:
"PMMA utilizado hoje é muito diferente do utilizado no início dos anos 90. Muita coisa mudou e pesquisas que acompanharam pacientes por 10 e 15 anos mostraram e atestaram a segurança do produto e do procedimento".