Elza Soares beijou o pai da cantora Amy Winehouse, morta em 23 de julho de 2011, Mitch Winehouse, durante um show no Teatro Bradesco, em São Paulo, na noite desta segunda-feira (16). O show faz parte da turnê que Mitch está realizando no Brasil, que tem como objetivo arrecadar dinheiro para a ONG "Amy Winehouse Foundation", dedicada a projetos de conscientização e reabilitação de jovens viciados em álcool e drogas.
Com participação de Elza, a apresentação teve repertório de standards do jazz e clássicos da música brasileira. Juntos, eles cantaram o hit "Back to Black". A brasileira introduziu o refrão e arrancou aplausos calorosos. "Ainda falta outra!", avisou. Depois veio mais um sucesso de Amy, "Rehab". Parte da plateia levantou para dançar ao som da banda levada por Elza, que ao fim admitiu um certo alívio: "Graças a Deus! Cantar músicas da Amy é muito forte... Sei que sou f... (respondeu após ouvir um grito de elogio de uma fã), mas às vezes escapa".
Após se apresentar em Porto Alegre e São Paulo, o inglês segue para o Rio de Janeiro (18) e Natal (20).
Amy Winehouse fez última aparição pública três dias antes de morrer
A última turnê da cantora foi em 2011, e a última aparição pública de Amy foi em 20 de julho do mesmo ano. Ainda superando o luto, em 2013 a família da cantora se mudou para o apartamento dela, e não pensa em vender o imóvel.
"Uma das coisas que não conseguimos nos desfazer é o apartamento em Camden. Ela amava o flat, onde estamos vivendo agora", contou Mitch Winehouse, pai de Amy. Apesar de os familiares e do público apostarem em overdose de drogas pesadas, a causa da morte foi a ingestão de quantidade excessiva de álcool.
Família se desassocia de filme sobre a cantora
Em abril deste ano, as primeiras imagens do documentário que conta a vida de Amy Winehouse foram divulgadas na internet e empolgaram os fãs da britânica. No entanto, em comunicado oficial, a família da artista alegou que o longa traz inverdades e acusações infundadas contra eles que, inicialmente, estavam diretamente envolvidos com a produção do documentário. O filme é dirigido por Asif Kapadia, que também esteve à frente do longa sobre Ayrton Senna, cuja morte completou 20 anos em 2014.
(Por Patrícia Dias)