Qualquer término já é traumático, imagina quando há menores envolvidos? Nenhum casal se une com o intuito de se separar, muito provável isso ocorreu pela incompatibilidade de ideias de vida, e esse contraste aumenta quando há filhos vindo dessa relação.
Em um divórcio sem filhos ou com filhos maiores, o processo é simples e rápido. Tendo consenso entre ambas as partes, ele pode ser feito de forma extrajudicial, sendo apenas preciso ir ao cartório.
Já em um divórcio com filhos menores, o processo fica um pouco mais delicado, pois não se trata apenas da dissolução do casamento, mas sim dos cuidados, direitos e condições justas ao menor, necessitando da atuação e intervenção do Ministério Público.
Na maioria das vezes, os pais não sabem dividir a persona "mãe"/"pai" e "filho(a)" e acabam atrapalhando o relacionamento com ambos. A comunicadora Renata Martins utiliza suas redes sociais para contar um pouco como foi o seu divórcio e quais os desafios ela enfrenta até hoje, após um ano e meio do pedido.
Por sua experiência, de forma leve e descontraída, Renata fala sobre as cinco atitudes necessárias a se tomar após a decisão e pedido de divórcio:
1. Tudo acordado na justiça
Como há muito sentimento envolvido, um dia os genitores podem acordar algo de boca e no dia seguinte, por algum motivo específico, não arcar mais com o combinado, por isso, tudo que for pactuado, deve estar registrado e assinado.
Tenha um bom advogado e não deixe de ter provas para tudo, sejam elas por print, mensagens ou e-mails.
2. Siga sua vida amorosa em frente
Agora não importa se o pedido de divórcio veio da sua parte ou do seu ex cônjuge, se foi de comum acordo ou não, o importante é seguir em frente. Não seja um empecilho na vida do seu ex.
3. Não entre no jogo de terror psicológico
Muitos, não aceitando o término, fazem jogos de terror psicológico, ameaças e chantagens, por isso, se mantenha firme emocionalmente e não caia nessa armadilha.
Caso as coisas passem dos limites, relate tudo ao seu advogado(a) e tome as atitudes cabíveis.
4. Preserve o menor
Aguente firme, faça com o seu filho sofra o menos possível e o ampare a encarar o novo modelo de família que ele não escolheu. O diálogo nesse momento é imprescindível, independente de sua idade.
Mostrar a realidade é diferente de alienação parental. Passe para o seu filho apenas o que é necessário e cabível neste momento. Caso seja necessário, dê toda a assistência profissional a ele, como um bom psicólogo, por exemplo, para que não tenham possíveis danos emocionais e psicológicos.
5. Não cobre amor
Por fim, não cobre por amor. Na justiça, você pode garantir e acordar todos os direitos do menor como guarda, pensão alimentícia e futura convivência, mas sentimento? Isso não é possível. Facilite e estimule o convívio entre genitor-criança, mas não mendigue afeto.
Esses são apenas alguns alertas dados pela influenciadora a partir da sua própria experiência.