De biquíni, Deborah Secco renovou o bronze e exibiu seca à beira da piscina nesta terça-feira (3). Uma das protagonistas de "Salve-se Quem Puder", a atriz aproveitou a folga das gravações da novela para decorar os textos da trama, que volta ao ar em meados de 2021. Compartilhando sua dedicação ao plano de alimentação e exercícios, Deborah destacou o corpo em forma ao posar durante banho de sol no Rio de Janeiro. "Colocando a vitamina D em dia enquanto decoro mais texto pra #SalveSeQuemPuder", disse a artista, que já confidenciou ter chegado ao manequim 34.
Deborah cresceu na frente das câmeras e já interpretou os mais diversos personagens na TV e no cinema. Mas é o papel de mãe da Maria Flor que a atriz encontrou a mais linda atuação. "Ela, sem dúvida, foi o melhor presente que eu ganhei na vida para poder ser uma pessoa melhor. Para poder amadurecer, para poder me enxergar. O filho é muito uma forma da gente se ver, da gente se avaliar, sabe? Com a Maria foram vários anos de análise resumidos em muito pouco tempo. Em muito pouco tempo a minha visão de vida, de mundo mudou completamente. Hoje eu sou uma pessoa muito melhor do que era quatro anos atrás. E tenho certeza que, a cada dia que eu viver do lado dela, eu vou me tornar uma pessoa melhor", declarou em entrevista recente.
Uma das artistas mais queridas do Brasil, Deborah amadureceu diante do público. "Eu sofri muito com 'haters' e críticas. Na época não tinha internet, a gente tinha uma imprensa muito cruel, que seguia muito a gente. Estava na minha fase adolescente, vivendo uma fase não sei se namoradeira, me apaixonava perdidamente . Eu sou uma pessoa muito intensa. Então a imprensa gostava muito de ficar atrás de mim. E, por conta disso, perdi esta imagem de cult, virei uma pessoa muito popular e isso me prejudicou, talvez, profissionalmente. Porque as pessoas são muito preconceituosas. Fazer também mulheres sensuais e bonitas me distanciou um pouco da atriz que eu sou", comentou.
Deborah, então, completou: "Foram tantos anos apanhando. Tantos anos gente batendo, sabe? E criticando, apontando. Não tenho mais tempo para ficar triste. Hoje em dia passa por mim, de verdade, sem dor. O que para algumas pessoas é novo, estou há 30 anos ouvindo. 25 anos pelo menos com gente criticando de forma dura. Eu era jovem e não tinha nenhum preparo psicológico para este tipo de crítica. Sofri muito, minha família sofreu muito. Mas hoje, de fato, passa. (...) Eu olho para a minha filha, para a minha família, para minha casa, para a nossa vida real. É tudo tão maior que não dá mais para sofrer. Temos coisas mais urgentes para se fazer hoje".
(Por Patrícia Dias)