Intérprete de novelas icônicas como “Mulheres Apaixonadas”, Maria Padilha está envolvida em um processo trabalhista. Segundo informações do colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia, a atriz foi condenada a pagar R$ 27,7 mil a uma ex-funcionária.
ATUALIZAÇÃO - Maria Padilha nega todas as informações. "Esclareço que a notícia que vem sendo divulgada na imprensa é completamente inverídica e, por isso, já acionei meus advogados que estão tomando as medidas judiciais cabíveis para responsabilizar os envolvidos pela divulgação dessa mentira", escreveu a atriz em seu perfil no Instagram.
Segundo os autos do processo, Maria contratou a funcionária em outubro de 2019. O combinado era uma jornada de trabalho de segunda a sexta, mas as coisas já mudaram na primeira semana.
A funcionária alega que trabalhava seis dias por semana, inclusive, aos domingos, e o horário ultrapassava - e muito - as oito horas diárias. Segundo o depoimento, o expediente começava às 5h da manhã e não tinha hora para acabar - muitas vezes, o trabalho ia além das 22h, ou seja, mais de 17 horas de jornada.
A funcionária também alegou acúmulo de funções. Ela foi incumbida de limpar a casa, fazer comida, cuidar do filho da atriz - na época, com 7 anos, fazer compras e alimentar o animal de estimação da casa. A moça afirma que, por conta da sobrecarga, não sobrava tempo para descansar e sua pausa era reduzida a 10 minutos para o almoço.
Além disso, a funcionária morava em Além-Paraíba, município de Minas Gerais, e enfrentava semanalmente uma viagem de três horas para trabalhar. Segundo ela, Maria pagava apenas metade do valor do deslocamento.
A atriz, que pode ser vista na série “Justiça 2”, também não assinou a carteira de trabalho da auxiliar - mas a fez assinar um documento de confidencialidade, que a proibia de divulgar informações sobre a atriz e a rotina de sua casa.
Dois meses depois da contratação, Maria encerrou o trabalho com a funcionária. O motivo? Em uma mensagem de WhatsApp, ela disse à patroa que considerava aquilo um “trabalho escravo”. Sem receber os valores referentes à demissão, ela decidiu procurar seus direitos na Justiça.
Maria tentou um acordo de R$ 4.500 - R$ 2 mil a mais que o salário mensal que ela pagava. Após a recusa, a Justiça condenou a ex-global a pagar valores referentes a férias, 13º salário, FGTS, vale-transporte, multas e uma indenização por danos morais. O montante chegou a R$ 27.474,89.