A Netflix fez de novo! "Cassandra" a série que, estreou na quinta-feira (6), chegou com tudo e já está explodindo cabeças pelo Brasil. A série, que mistura ficção científica e terror psicológico, joga o espectador dentro de uma casa inteligente, mas que tem um pequeno detalhe sinistro: ela é controlada por uma Inteligência Virtual (IA) que já foi humana. E não qualquer humana, mas Cassandra, uma mulher que transcendeu a morte e agora orquestra um verdadeiro jogo mental com os novos moradores.
Com uma pegada Black Mirror e simbolismos que exploram maternidade, controle e traumas do passado, Cassandra é uma verdadeira montanha-russa de mistérios. E o final? Ah, esse aí é daqueles que você precisa de uns bons minutos (ou uma sessão com a psicóloga) para processar. Vem entender tudo!
No decorrer da trama, a família Prill começa a perceber que tem algo muito, MUITO errado com a casa. Samira, a mãe, sente que algo a está observando, mas o marido, David, faz o clássico papel do "homem racional" e ignora os sinais. Enquanto isso, Cassandra brinca de deusa digital e manipula tudo e todos para conquistar um único objetivo: ser a "mãe perfeita" para os filhos do casal, Fynn e Juno.
Mas então vem a bomba: Samira descobre um quarto secreto escondido atrás de um armário e, dentro dele, encontra o corpo de Margrethe – a filha oculta de Cassandra. Sim, você leu certo. Margrethe nasceu como fruto de experimentos bizarros do marido de Cassandra, Horst, que tentou manipular o sexo do bebê usando radiação (sim, o cara era um Frankenstein moderno). O resultado? Uma criança com deformidades, que Horst decidiu esconder do mundo. Mas Cassandra não aceitou essa crueldade. Ela criou a filha em segredo, comunicando-se com ela de formas quase sobrenaturais – como piscadas de luzes. No fim, quando Cassandra virou uma entidade digital, Margrethe foi deixada para morrer. Trágico? Demais.
Corta para o presente: Samira, depois de ser internada injustamente em uma instituição psiquiátrica, foge para tentar salvar sua família. E é aqui que a coisa pega fogo – literalmente! O confronto entre Samira e Cassandra é eletrizante. As duas mulheres, cada uma com suas cicatrizes, se encaram como duas faces de uma mesma moeda. Samira, com um misto de empatia e fúria, faz Cassandra entender que sua obsessão materna é um ciclo de dor sem fim.
A verdade é que Cassandra já morreu e nada pode mudar isso. Num ato de redenção, ela libera a família Prill e faz a última coisa que restava: destrói a casa. O incêndio – que já havia sido usado antes para tentar apagar lembranças dolorosas – agora se torna o símbolo de um recomeço.
A casa, que um dia foi um palácio de controle absoluto, se reduz a cinzas junto com o corpo de Margrethe. Fim do jogo.
Depois de tudo, Samira finalmente faz o que deveria ter feito há tempos: deixa David. O cara, que passou a série toda invalidando seus medos, acaba sozinho, enquanto Samira e os filhos seguem para um novo capítulo de suas vidas. O verdadeiro vilão da história nunca foi a tecnologia, mas sim o abuso de poder e a insistência em manter o controle a qualquer custo. O recado de "Cassandra" é claro: o terror real não está na inteligência artificial, mas na forma como os humanos usam o poder.
E você, conseguiu processar esse final insano? Ou vai precisar rever a série toda para captar todos os detalhes ocultos?
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