
A Polícia Civil recebeu, nesta terça-feira (18), um laudo do Instituto Médico Legal (IML) sobre o assassinato brutal de Vitória Regina de Souza. O documento pericial refuta as suspeitas iniciais e nega que a jovem tenha sofrido violência sexual.
"Exame da região genital/perineal sem lesões traumáticas de interesse médico legal", informa trecho do laudo da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC), divulgado pela TV Globo. A perícia ainda confirma que a adolescente foi morta com três facadas. De acordo com o documento, o corpo trazia cortes por faca no tórax, no pescoço e no rosto.
Vitória também trazia álcool no sangue. A polícia ainda investiga se a adolescente foi embriagada ou dopada, no entanto, pode ser parte de "um processo de fermentação característico da putrefação" do corpo, segundo o laudo.

Vitória foi encontrada morta no dia 05 de março em uma área de mata. O corpo estava nu, com a cabeça raspada e com diversos sinais de tortura. O principal suspeito do crime é Maicol Sales dos Santos, que está preso desde o dia 08.
Vitória desapareceu uma semana antes, quando voltava do trabalho. A principal suspeita é que ela tenha sido abordada e sequestrada por Maicol após descer do ônibus. A perícia no celular do suspeito indicou que ele poderia ser um stalker, já que fotos, prints e informações sobre os trajetos da moça foram encontrados no aparelho. Delegados acreditam que ele cometeu o crime após ser romanticamente rejeitado pela adolescente.
A polícia encontrou um fio de cabelo no carro de Maicol, que será submetido a um exame de DNA para confirmar se pertencia à Vitória. Uma testemunha afirma ter visto o veículo do suspeito perto do ponto final do ônibus que ela desceu.