Carolina Dieckmann é capa da edição de janeiro da revista "Estilo" e na entrevista, na qual faz um balanço sobre a vida, conta como a maternidade contribuiu para o seu sucesso profissional. Dona de um corpo escultural aos 37 anos, a mãe de Davi e de José, que se casou pela primeira vez aos 18 anos, com o ator Marcos Frota, e deu à luz o primogênito três anos depois, repensou a carreira na época da gravidez.
"Ter me tornado mãe foi minha grande virada. Comecei a me perguntar diversas coisas. Entre elas, se devia seguir na carreira. A resposta veio clara, já que a história era forte e o trabalho foi transformador para mim e muitas pessoas", disse a artista, referindo-se ao papel de Camila, em "Laços de Família", que sofria de leucemia e comoveu todo o país.
No ar na novela "A Regra do Jogo", a atriz, que não abre mão de fazer passeios com os filhos nos seus dias de folga, declarou ser mãe coruja e se desesperar ao pensar que Davi, de 16 anos, e José, de 8, possam seguir seu exemplo e sair de casa cedo. "Embora eu tenha feito isso cedo e me considere bastante prática com as questões da vida, vejo que sou apegada demais à ideia de ter meus filhos por perto. Penso nisso com desespero e sofrimento mesmo", disse Carolina, casada há oito anos com Tiago Worcmann, com quem mantém um relacionamento a distância, já que ele se divide entre a cidade de São Paulo, onde vive atualmente, e viagens ao exterior.
Atriz não é consumista: 'Nem me lembro da minha última grande compra'
Após garantir ser uma mulher normal e afirmar ter celulite, Carol contou não ser muito vaidosa e nem consumista. Maquiagem é algo que ela não faz questão no dia a dia e aposta em roupas leves. A única coisa que não abre mão é de deixar as unhas impecáveis.
"Quando fiz a Leona, de 'Cobras & Lagartos', que era supervaidosa, passei a olhar a moda com mais atenção e fazer as unhas sempre. Mas depois a vontade de ter roupas passou e o que ficou foi o desejo de estar sempre confortável. Nem me lembro quando foi minha última grande compra", afirmou a artista, mostrando não ser muito consumista, assim como a colega de profissão Marina Ruy Barbosa.
(Por Carol Borges)