O cinema brasileiro está de luto pela morte de Cacá Diegues um dos mais renomados cineastas do país, responsável por filmes como "Tieta do Agreste", em 1995. Cacá tinha 84 anos e morreu nesta sexta-feira (14) no Rio de Janeiro, menos de seis anos após a morte de sua filha Flora Diegues.
O cineasta sofreu complicações de uma cirurgia, revelou o g1. Alagoano da capital, Maceió, Carlos José Fontes Diegues nasceu em 19 de maio de 1940 e aos 6 anos passou a morar no Rio de Janeiro, mais precisamente em Botafogo, Zona Sul da cidade.
Foi Cacá um dos fundadores do Cinema Novo, momento de grande importância para a sétima arte no Brasil. Ao lado dele estavam Glauber Rocha e Paulo Cesar Saraceni entre outros.
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Homenageado em 2012 no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e quatro depois no carnaval da Inocentes de Belford Roxo, que teria em 2025 a mãe de Lexa à frente da bateria, Cacá trabalhou em mais de 20 filmes.
Destaque para "Xica da Silva", de 1976, e "Bye Bye Brasil", de 1980. Além deles, "Orfeu", em 1999, e "O Grande Circo Mísito", em 2018, o seu último trabalho. Glauber ocupava atualmente a cadeira de número 7 da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2018 após a morte de Nelson Pereira dos Santos.
Na carreira, ganhou diversos prêmios, como os dos Festivais de Cartagena, de Londres e o de Havana, além do Molière. Nos anos 1980, foi escolhido para integrar o júri do Festival de Cannes.
Ex-marido da cantora Nara Leão (1942-1989), Cacá teve ao todo três filhos (Isabel, Francisco e Flora) e três netos (José Pedro, Monah e Mateo). Em 1981 se casou com Renata Almeida Magalhães, produtora de cinema.
