Alessandra Negrini gerou polêmica ao surgir vestida de índia no bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, em São Paulo, neste domingo (16). Feminista e empoderada, atriz explicou a fantasia cheia de referências e afastou as críticas de apropriação cultural ao usar um cocar e pintura espalhada por parte de seu corpo. "Hoje a rainha está recebendo convidados", comentou, fazendo referência a líder indígena brasileira Sônia Guajajara e outras mulheres presentes no evento. "Hoje para mim a questão indígena é a central desse país. Ela envolve não somente a preservação da cultura deles como a preservação das nossas matas. A luta indígena é de todos nós e por isso eu tive a ousadia de me vestir assim", disse ao jornal "Folha de São Paulo".
A bordo de um maiô cavado e com decote, Alessandra Negrini impressionou os internautas ao exibir seu corpo repleto de curvas. Aos 49 anos, a ex-mulher de Murilo Benício ganhou inúmeros elogios. "Ela tem corpinho de 20! Precisamos falar de apropriação corporal", se divertiu uma pessoa. "Quero cancelar Alessandra Negrini não, só quero saber como ela faz para ter 50 anos", disse mais um. "Nem fud** que essa mulher tem 49 anos", desacreditou outro. "Fui militar pra Alessandra Negrini e passei pano sem dó", comentou outro. A socialite Zilu Godoi, ex-mulher de Zezé Di Camargo, também tem chamado atenção dos fãs pelos cliques com looks justus e de biquíni aos 61 anos. A empresária ficou recentemente solteira após fim do namoro de dois anos com fotógrafo.
À frente do bloco desde 2013, Alessandra Negrini, que surpreendeu de noiva em 2016, não esconde a paixão: "É um bloco ativista, sempre lutamos para estar na rua, abrir caminhos. Lutamos pelo carnaval de rua, pelo direito de ocupação da cidade. .Levantamos a bandeira da diversidade, da liberdade e da inclusão. Antes do Baixo Augusta não havia o desfile na rua da Consolação, por exemplo, fomos pioneiros em muita coisa. A nossa história se confunde com a do crescimento do carnaval de rua de São Paulo, que era pequeno e agora é um dos maiores do Brasil . Nos orgulhamos muito disso", declarou ela, espécie de símbolo para o público LGBT. "É muito lindo ser querida pelo público, sinto isso quando estou lá em cima do carro. Sinto o amor das pessoas, por isso continuo. E dá trabalho, viu? Não pense que é fácil!", completou ao "Extra".
(Por Rahabe Barros)