Anitta , que não gostou nada de ser comparada a Jesus Cristo, comentou sobre deixar de usar métodos anticoncepcionais, como dispositivo intrauterino (DIU) e pílulas em nova entrevista internacional. Em novo episódio de 'On Purpose with Jay Shetty', a cantora que recentemente sofreu com intolerância religiosa, explicou que seu corpo não os recebia bem.
No episódio divulgado nesta segunda (3), a voz do 'Funk Generation' foi sincerona sobre o tema: "Era uma loucura com os hormônios, porque a vida nunca era estável. Era como uma montanha-russa, loucura. Meu corpo não recebia isso bem. Antes, eu era muito preocupada em ser mais bem-sucedida e ser mais rica. Os hormônios do anticoncepcional causaram perda de cabelo, loucura na minha pele, mudanças bruscas no humor, em que eu ficava muito deprimida em certos momentos e depois muito feliz e irritada".
A carioca também contou que, perto de menstruar, só queria dormir. "Eu não queria mais isso! Agora, estou estável e consigo sentir a diferença. Demorou mais de um ano para deixar de sentir os efeitos do anticoncepcional", acrescentou, deixando claro que atualmente, usa apenas camisinhas. "Elas existem por um motivo, e rezo para Deus, falo com o universo para avisar quando será o momento. Eu consigo sentir, sabe?", declarou, referindo-se também a uma possível maternidade no futuro.
"Acho que quando você se comunica com o universo, dá certo. Eu falo para o universo que, quando achar que for o momento, para mandar a pessoa ideal para ser o pai ou mãe dos meus filhos, aí eu estarei pronta. Mas preciso que o universo me diga. Escrevo muito o que eu quero de acordo com os ciclos lunares," disse ela, que pode estar vivendo um romance com Peso Pluma, com quem colaborou em 'Bellakeo'.
Ela ainda destacou o quanto acha injusto que somente mulheres tenham que lidar com as consequências negativas de métodos anticoncepcionais: "Eu pensava que não é algo natural, sabe? E não é justo se você parar pra pensar, né? Por que apenas a mulher precisa sofrer nessa situação? Precisa ser uma decisão dos dois lados, prevenção e cuidado dos dois".
"Não deveria ser responsabilidade apenas da mulher. Se fosse o homem engravidando, seria muito diferente. As leis seriam diferentes. Os métodos seriam diferentes", continuou ela, que também contou que chegou a usar um DIU de cobre, porém, segundo ela, fazia muito mal para seu útero. "Era muito sangue e é pior para a endometriose", explicou.
Por fim, a brasileira relacionou a ausência dos métodos anticoncepcionais com hormônio à outros aspectos de sua vida, como a saúde. "Eu comecei a abraçar uma vida mais saudável e natural, inclusive na alimentação, quando tentei ser vegana em vários momentos. Consegui por dois anos e foi muito bom. Espero conseguir de novo em breve. Acho que se todo mundo cortar pelo menos 30% da alimentação derivada de animais seria tão bom para o mundo e para nossa energia", concluiu.