Noivo de Marina Ruy Barbosa, Abdul Fares continua com problemas mesmo após desistir de brigar na Justiça pela interdição do pai. O caso veio à tona nesta semanal com pesadas acusações do sogro da atriz contra o filho e o envolvimento do anel de noivado milionário com o qual a artista foi presenteada por Abdul. Agora, uma nova pendenga em família foi revelada.
A família libanesa está rachada por conta da disputa que envolve o comando das empresas que juntas são avaliadas em R$ 6 bilhões. Nessa rixa, Abdul tem o apoio de Nader Fares, seu primo e apontado em março deste ano como affair de Jade Picon.
No campo oposto, os pais deles, Jamel (de Abdul) e Adiel (de Nader), além de Nasser Fares, tio dos rapazes, alvo de ação na Justiça pelos sobrinhos. A informação é do jornal "Extra" desta sexta-feira (13).
Um desentendimento pode ter causado após uma tentativa fracassada da aquisição de uma empresa de sucesso nos anos 1980 que faliu. "O que aconteceu foi que Abdul e Nader tiveram a ideia de abrir o Blue Group, que administram, para ser o responsável por todo o e-commerce do grupo, isso em 2014", iniciou a informante.
"Em 2019, por ideia dos dois, o grupo adquiriu o Mappin, como um canal de vendas online. O negócio não decolou e a Marabraz (fundada por Jamel) acabava bancando o prejuízo", relatou a fonte. Dessa forma, o noivo de Marina Ruy Barbosa, com quem se relaciona há mais de um ano, viu sua competência para os negócios ficar em cheque.
"Nasser (o tio) não gostou quando viu os prejuízos da nova empresa, ainda mais sabendo dos gastos exorbitantes dos sobrinhos, que vivem por aí como bilionários. E cortou os aportes financeiros que sustentavam a Blue Group (empresa de Abdul e Nader)", prosseguiu.
"Obviamente, Abdul não aceitou isso, e a interdição do pai foi pedida numa forma de ter mais poder de decisão, já que ficaria com os 33% pertencentes a Jamel (o sogro de Marina)", explicou a pessoa próxima à família.
Atualmente, o tio e os dois sobrinhos somam cada um 33.33% das empresas. Há 20 anos, outro membro da família (Fábio, irmão mais velho de Jamel) largou o grupo após briga que envolveu acusações de falsificações de documentos e traição. Ao mesmo tempo, Abdul viu o tio Adiel concluir a faculdade de Medicina.
Depois, ele ergueu uma clínica que hoje fatura R$ 120 milhões ao ano. Por fim, a família adquiriu um vasto terreno em Cajamar (cidade distante cerca de 6 horas da capital de São Paulo) que serve como centro de distribuição da Marabraz, o que gera cerca de R$ 100 milhões.
"Agora avalia quanto não entra de dinheiro nisso... E a briga está justamente aí. Porque com o tio irredutível, os sobrinhos não querem mais repassar os valores recebidos, inclusive, dos aluguéis dos galpões de Cajamar para o resto do grupo, já que a empresa é administrada pela terceira geração. É briga para décadas", resumiu um ex-funcionário do grupo.