Biografia
- Nascimento : 23 de dezembro de 1970, São Paulo, SP
- Idade : 53 anos
- Signo : Capricórnio
Cesar Tralli é jornalista e apresentador do "Jornal Hoje", cargo que exerce desde outubro de 2021, e do "Jornal da GloboNews - Edição das 18h", desde 2020. Antes, ficou 10 anos à frente do "SP1", após ser âncora substituto do noticiário da hora do almoço.
Na vida pessoal, se relaciona com Ticiane Pinheiro desde fevereiro de 2014. Após algumas idas e vindas, ficaram noivos em junho de 2017, se casando no mesmo ano. A filha do casal, Manuella, nasceu em 12 de julho de 2019.
Em 9 de outubro de 2022, sua mãe, Edna Tralli, morre em um trágico acidente de avião no interior de São Paulo. Por conta do luto, César se afasta dos telejornais da Globo e da GloboNews. Antes, em abril de 2018, Gabriela Tralli, irmã do jornalista, morreu aos 40 anos; ela enfrentava uma síndrome rara.
Nascido em 23 de dezembro de 1970, aos 12 anos, Cesar costumava escrever e enviar cartas para grandes jornais, sendo que algumas chegaram a ser publicadas na seção de leitores. Antes de optar pelo jornalismo como profissão, ele chegou perto de ingressar na vida artística. Atuou em peças, foi baterista e integrou três bandas de rock.
Sua carreira incluiu matérias sobre buracos de rua até a experiência como correspondente de guerra. Reuniu parte das histórias e experiências vividas no livro "Olhar Crônico", publicado em 2001. Ingressou na televisão como repórter especial da Globo, recebendo vários prêmios.
De família simples, Cesar Tralli tem origem italiana. O pai trabalhava numa empresa na área de informática e a mãe era professora primária. Estudou em escolas públicas e, aos 7 anos foi matriculado na Cultura Inglesa. Através do curso, conseguiu uma bolsa de estudos em Londres. Se formou em jornalismo pela Faculdade de Comunicação Cásper Líbero e fez mestrado em ciências sociais na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Dava aulas particulares de português, inglês e história para ajudar a família. Seu primeiro emprego foi na "Gazeta Esportiva", jornal de esportes do grupo Folha. Depois foi para a Rádio Jovem Pan, e sobrevoava a cidade de helicóptero dando dicas sobre o trânsito da cidade. Cesar ainda foi contratado pelo SBT para trabalhar no telejornal "Aqui Agora" e em 1992 foi para a Record, onde apresentou o programa de turismo "Florida on Line".
O jornalista começou a trabalhar na Globo em 1993, no programa "São Paulo Já". Participou da cobertura da morte do piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna e da comoção que tomou conta do Brasil. Em 1995 foi chamado às pressas para voltar à redação e de lá embarcou para o Rio de Janeiro, onde era aguardado em uma reunião com a direção de Jornalismo. Foi naquela ocasião, aos 24 anos, que recebeu a proposta de ir para Londres substituindo o jornalista Silio Boccanera. Assumiu, assim, o posto de correspondente mais jovem da emissora, permanecendo por cinco anos.
Sua primeira cobertura em Londres foi o assassinato do primeiro-ministro de Israel Yitzhak Rabin. Depois, vieram viagens para Faixa de Gaza, Belém, Cisjordânia, Tel-Aviv, Jerusalém, entre outras. Ao completar cinco anos em Londres, no ano 2000, voltou para o Brasil e passou a cobrir escândalos do poder público, além de realizar reportagens policiais e investigativas.
O repórter fez também matérias esportivas em Copas do Mundo, Olimpíadas e nos Jogos Pan-Americanos. Em 1994, cobriu a Copa do Mundo nos EUA. Depois, fez parte da equipe enviada para cobrir a Copa da França (1998), a da Coreia e do Japão (2002), a da Alemanha (2006) e a da África do Sul (2010). Esteve também nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004), de Pequim (2008) e de Londres (2012).
Em 2011, Cesar Tralli começou a trabalhar na série Fronteiras Brasileiras. Visitou as fronteiras do Brasil com o Paraguai, o Uruguai, a Argentina e a Bolívia, na região amazônica.
Em 26 de setembro de 2011, o jornalista assumiu a apresentação do "SPTV - 1ª Edição", que já ancorava esporadicamente. Apresentado na hora do almoço, o telejornal ganhou mais ritmo. O âncora deixou de usar a bancada e passa a apresentar as notícias sentado ou em pé, dando mais dinamismo e interagindo com os repórteres, assim como conversa com entrevistados e especialistas.