Moreno, corpo tatuado e... golpista! 'Novinho do Tinder' causa prejuízo absurdo em mais de 30 mulheres; entenda o caso
Publicado em 30 de setembro de 2024 16:06
Por Hernane Freitas | Colaborador TV e celebs
Amante do universo pop e das celebridades em geral. Não vivo sem música e amo escrever sobre astrologia. Entrevistar famosos é comigo mesmo!
Quem é o 'novinho do Tinder'? Preso, jovem de 28 anos se passava por advogado bem-sucedido e enganava vítimas que "investiam na bolsa de valores". Saiba tudo sobre o caso!
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Imagina se você dá de cara com um homem sedutor, bonitão, todo tatuado e que tem uma lábia perfeita? As redes sociais são facilitadoras de diversos encontros e permitem que pessoas se conheçam até para fins amorosos, como é o caso do Tinder, hoje o principal aplicativo de relacionamentos do país.

Mas o uso de tais meios pode acarretar em muita dor de cabeça para quem se deixa levar pela lábia e beleza de algumas pessoas, e foi o que aconteceu com pelo menos 37 vítimas do 'Novinho do Tinder', como ficou conhecido Marcelo Henrique Freitas Fonseca, de 28 anos. E estima-se que este número pode ser ainda maior.

Preso preventivamente nesta segunda-feira (30), sob acusação de estelionato, o 'Novinho do Tinder' aplicava golpes em suas vítimas, que conhecia na rede social, esvaziando as contas dos bancos. Segundo a coluna 'Na Mira', do portal Metrópoles, Marcelo começou a aplicar os golpes ainda em 2017, quando tinha apenas 20 anos.

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Como o 'Novinho do Tinder' aplicava golpes em suas vítimas?

De acordo com investigações da Justiça, o 'Novinho do Tinder' fingia ser um advogado de sucesso para suas vítimas, dizendo ter vários escritórios espalhados pelo país, além do fato de também comandar empresas especializadas na bolsa de valores.

Desta forma, ele convencia suas pretendentes a investir em esquemas financeiros irreais, prometendo retornos de até 3x o valor em poucas horas, porém, quando recebia o PIX com os valores, o golpista sumia e deixava suas vítimas no prejuízo.

Para completar o esquema, ele usava contas bancárias de outras pessoas, sob a premissa de que sua própria conta estaria bloqueada. Estima-se, que até hoje, ele tenha criado 122 chaves PIX diferentes para aplicar os golpes.

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O estelionatário supostamente se aproveitava do fato de que suas vítimas estavam envolvidas emocionalmente para as chantagear dizendo que terminaria o relacionamento caso elas não fizessem as transferências de dinheiro pedidas.

Em um dos seus maiores golpes, ele chegou a retirar R$ 80 mil de uma médica de São Paulo, enquanto seus crimes no Distrito Federal podem chegar a até R$ 50 mil. Além do estelionato, Marcelo Henrique também é investigado por furtos diversos, lesões corporais e estupro de vulnerável pela Lei Maria da Penha.

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