Gosta de 'Round 6'? Este dorama consegue ser MUITO pior e mais cruel que os jogos sangrentos do k-drama da Netflix
Publicado em 9 de janeiro de 2025 às 14:11
Por Hernane Freitas | Colaborador TV e celebs
Amante do universo pop e das celebridades em geral. Não vivo sem música e amo escrever sobre astrologia. Entrevistar famosos é comigo mesmo!
'Round 6' tem um superior? Em 'Alice in Borderland', outro grande sucesso da Netflix, jogos ainda mais intensos fazem os participantes lutarem pela própria sobrevivência

Você possivelmente já assistiu 'Round 6' e se apaixonou pelo k-drama, que é o mais famoso da história da Netflix e quebrou recordes tanto na primeira quanto segunda temporada. Mas, sabia que existe outro dorama igualmente intenso e muito mais cruel que o 'Squid Game'

Estamos falando de 'Alice in Borderland', um dorama japonês lançado pela Netflix ainda em 2020, antes mesmo de 'Round 6'. Com duas temporadas já dispostas e uma terceira prevista para sair em 2025, a série deixou muita gente chocada pela sua construção e narrativa sangrenta.

Em 'Alice In Borderland', Ryohei Arisu, um jovem desempregado e obcecado por videogames, acaba sendo transportado para uma Tóqui paralela ao lado de dois amigos. Lá, o grupo se depara com uma realidade sombria, onde precisa participar de jogos mortais para sobreviver

Cada prova vencida dá apenas mais um tempo provisório de sobrevivência, o que faz com que as vítimas estejam em constante pressão e desejando sempre vencer. E isso também colabora com a ideia de que, no desespero, muita gente faria o que estivesse a seu alcance para não levar a pior. 

'Alice In Borderland': o motivo de ser muito pior e mais cruel que 'Round 6'

Quando se trata de doramas que exploram o lado mais sombrio da natureza humana, 'Round 6' e 'Alice in Borderland' certamente são os dois títulos que lideram a lista. Ambos apresentam competições mortais em que os personagens enfrentam seus extremos, mas o dorama japonês se destaca como uma experiência ainda mais cruel e psicológica. 

Em 'Round 6', os participantes entram no jogo por vontade própria, ainda que por desespero financeiro, com a ilusão de que poderiam deixar o jogo se não conquistasse o dinheiro. Já em 'Alice in Borderland', os personagens são transportados para um universo paralelo e forçados a participar do game. Eles não tem escolha, não sabem como chegaram ali nem como escapar.

Se em 'Round 6' os jogos têm uma camada de nostalgia infantil (como batatinha frita 1, 2, 3 e o cabo de guerra), 'Alice in Borderland' eleva o nível com desafios extremos, que testam inteligência e força física, além do caráter humano. Um exemplo é o "jogo do lobo", onde um personagem precisa literalmente escolher entre ser caçado ou trair os outros para sobreviver.

Outro ponto que difere os doramas é o fato de 'Round 6' ser uma crítica à desigualdade social, embora a ganância seja a maior causadora de conflitos na série. Já seu primo japonês mergulha no dilema interior dos personagens, os forçando a agir no extremismo e mostrando que o medo e desespero para continuar vivos podem desencadear o pior dos seres humanos.

O jogo que nunca acaba

O pior de 'Alice in Borderland' é o fato do jogo nunca acabar. Se em 'Round 6' os participantes têm a possibilidade de parar a competição através de votações, ou até a certeza de que quem chegar no fim vencerá, os personagens do outro dorama descobrem que, enquanto tudo avança, novos níveis ainda mais brutais os aguardam. É um ciclo interminável de terror.

Por fim e não menos importante, sabemos que 'Round 6' tem um vilão, o temível Front Man, que tem objetivos perversos com o seu grupo VIP, que financia os jogos por interesses sombrios. Já em 'Alice in Borderland', ninguém sabe o que ou quem controla o pesadelo interminável, garantindo um ar de impotência e constante sensação de paranoia.

O resultado disso tudo é um dorama extremamente sombrio que tira suspiros a todo instante. Vale a pena assistir. 

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