Jô Soares surpreendeu muita gente nesta sexta-feira (24) no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. O apresentador - que retornou ao trabalho em março - chegou ao terminal aéreo em uma cadeira de rodas. Ele, no entanto, não demonstrou estar sentindo dores e foi simpático com fãs que o abordaram com pedidos de fotos.
"Ele está ótimo, os fãs podem ficar tranquilos. O Jô estava, inclusive, indo para São Paulo para um encontro com a produção do programa. Ele só teve uma crise ciática", explica o diretor do "Programa do Jô", Willem van Weerelt, ao Purepeople.
A inflamação do nervo ciático, responsável pela sensibilidade, mobilidade e articulações dos membros inferiores, teria acontecido após Jô andar muito na gravação do especial pelos 50 anos da TV Globo, ocorrida na quinta-feira (23) no Rio de Janeiro. O programa será exibido no sábado (25) após a novela "Babilônia".
Talk show de Jô voltou das férias com mudanças
O "Programa do Jô" voltou a ser exibido com novidades, entre elas, a redução da banda que acompanha o apresentador. "O nosso sexteto diminuiu para um quarteto. Foi atingido pela crise e voltou ao que era. Mas é claro que o Tomati (guitarrista) e o Chiquinho (trompetista) serão sempre muito bem-vindos e virão eventualmente como convidados", contou o apresentador na volta das férias.
Ao contrário do que chegou a ser cogitado, o talk show não deixou de ser diário, mas teve uma redução no cenário, deixando a plateia mais perto de Jô. "Esse era um pedido que eu já vinha fazendo há bastante tempo. E agora entrevistamos duas pessoas por programa para ter mais tempo de levar o papo", explicou ele, que renovou contrato com a Globo até 2017.
2014 foi um ano difícil para Jô Soares
Em 2014, Jô Soares enfrentou situações difíceis na vida pessoal. Em julho, ele foi internado com pneumonia e passou 21 dias internado. No retorno à TV, em setembro, o apresentador brincou ao dizer que "vale a pena morrer para saber como é". Um mês depois, no entanto, ele teve que encará-la de verdade. Rafael, seu filho, morreu em decorrência de um câncer no cérebro.
"É uma coisa muito sofrida, evidentemente, mas uma morte anunciada. Há um ano e meio que a gente já sabia. Ele teve a benção de ser um menino de 50 anos, porque era autista, que conseguiu trazer para o mundo dele muita gente importante e querida, que fez uma homenagem belíssima. Esse menino de 50 anos conseguiu ensinar muito", disse Jô no sepultamento do filho.