Luiza Brunet saiu derrotada na ação que pedia o reconhecimento da união estável com o ex-companheiro, Lírio Parisotto. No processo, a modelo pedia R$ 100 milhões ao empresário. A informação é do colunista Leo Dias, do jornal "O Dia", nesta terça-feira (29). A decisão foi do juiz Leonardo Aigner Ribeiro, da 4ª Vara de Família e Sucessões de São Paulo. Em julho de 2016, a mãe de Yasmin Brunet acusou o milionário de agressões físicas e verbais e que em viagem a Nova York, alegou ter tido quatro costelas quebradas por ele. Logo depois, Lírio se defendeu, afirmando nunca ter batido em Luiza e a acusou de ter-lhe provocado um ferimento na perna, que lhe custou 10 pontos.
Segundo a defesa da atriz, Luiza e Lírio viveram como marido e mulher por cinco anos. E, por isso, ela teria direito a metade do que o empresário ganhou ao longo desses 60 meses. O montante estimado era de R$ 100 milhões. Com a decisão, a mãe de Yasmin terá que pagar as custas do processo. Segundo estimativas, o valor beira R$ 1 milhão. De acordo com levantamento da revista "Forbes", o ex da modelo é um dos maiores milionários do Brasil e tem uma fortuna que supera US$ 1,43 bilhão. Procurados pela coluna, Luiz Kingl, advogado de Lírio, e Luiza não responderam o contato.
Em junho passado, o empresário acabou condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em decisão da juíza Elaine Cristina Monteiro. Na época, a sentença previa um ano de detenção, além do cumprimento de serviço comunitário pelo mesmo período. "Nestes últimos meses, aprendi mais sobre solidariedade. Recebi, de homens e mulheres, apoio e carinho com uma força enorme. A todos, minha imensa gratidão. Não foi fácil me expor, nem será apagar as marcas que a violência me deixou. Mas o que, ontem, foi vergonha e medo, hoje, é força e uma certeza: seguir no combate à violência contra as mulheres. Dei um importante passo, tive coragem para mudar e sempre fiquei ao lado da verdade", disse Luiza em comunicado. Ao se pronunciar, Lírio se considerou "vítima" de três acusações. "1) agressão num barco em viagem, na verdade eu que fui agredido a acusação não prosperou, muita cara de pau, muito obrigado Promotor Gaya; 2) lesão num dedo, considerada grave, acabei de ser absolvido, história sem nexo algum, mentiras de duas Patranheiras, muito obrigado Dra Juíza Elaine Cavalcante; 3) sobrou a suposta lesão em NY, foi considerada leve, ou seja a menor possível, mas ainda assim não condiz com os fatos, fui condenado a um ano de serviços comunitários", relatou.
(Por Guilherme Guidorizzi)