A notícia de que Claudia Leitte havia recebido a aprovação do Ministério da Cultura para poder captar um fundo de R$ 356 mil para produzir um livro foi alvo de críticas nas redes sociais. No entanto, o projeto não vai sair do papel. Segundo a assessoria de imprensa da cantora, a ideia foi abortada em 2015, antes de receber o ok do MinC e não soube dizer o motivo da desistência por parte de um dos maiores destaques do Carnaval 2016.
O Ministério da Cultura, no entanto, afirmou em nota que todos os trâmites para a renúncia fiscal foi regular. "O MinC não tem respaldo legal para não acatar o projeto e cumpre a análise com base nas questões objetivas previstas na legislação".
A ideia do livro institucional surgiu em 2014 e, mesmo de acordo com a Lei Rouanet, foi abortada no ano seguinte pela equipe da cantora, que se despediu do posto de rainha de bateria. Os recursos captados por esta lei, entretanto, são por empresas privadas e não há repasse no MinC.
Veja a nota da assessoria de impresa da cantora
"Em 2014, um projeto previa um livro institucional sobre Claudia Leitte - ao contrário do noticiado pela imprensa, não tratava-se de uma biografia. Ontem, também pela imprensa, a Ciel - empresa que gere a carreira da artista - soube que o projeto, em total conformidade com Lei Rouanet, foi aprovado. Deste modo, a Ciel poderia captar recursos junto a iniciativa privada. No entanto, a Ciel repudia notícias maldosas que sugerem que Claudia Leitte se beneficia de incentivos fiscais e informa ainda que o mesmo já estava abortado - sendo assim, como o recurso não foi captado, será arquivado no MinC (Ministério da Cultura)", escreveu a assessoria de imprensa da ex-rainha de bateria da Mocidade, Claudia Leitte.
(Por Victor Tavares)